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quarta-feira, 25 de maio de 2011

RESPOSTA QUESTÕES DISSERTATIVAS - 24/05/11

1) A empresa Beta diz que cedeu seu controle acionário à empresa Gama, que alterou, então a razão social original. Perquire se a mudança da razão social permitirá que Gama se subrogue nos tributos devidos por Beta até a data do ato.
Comentando: A intenção do examinador é testar se você sabe as regras que envolvem a sucessão empresarial. No caso em questão temos que, ainda que alterada a razão social original pelo adquirente de empresa comercial, este permanecerá como sucessor tributário da que foi alienada.

2) Determinada empresa afirma que o contador encarregado de sua escrituração, recebeu dinheiro para efetuar o pagamento de tributo devido à Fazenda Nacional, mas perdeu o prazo para fazê-lo. Pergunta quem será responsabilizado por essa infração fiscal. Como advogado qual seria a sua orientação?
Comentando: A empresa referida é totalmente responsável pela infração fiscal e não o contador. Trata-se de responsabilidade por infrações que independe da intenção do agente. O contador, no entanto, poderá ser civilmente responsabilizado por sua negligência, por haver descumprido sua obrigação contratual perante a empresa.

3) Em 1998, Lúcio adquiriu de Caio um imóvel, sobre o qual pendia débito do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, relativo ao exercício de 1996. No contrato de compra e venda, Caio comprometeu-se a quitar esse débito, exonerando Lúcio de qualquer responsabilidade perante o Fisco Municipal. Tendo recebido, recentemente, uma notificação de cobrança do tributo, Lúcio perquire se há possibilidade de transferir a Caio o ônus do seu pagamento e, em caso afirmativo, como proceder.
Comentando: É preciso lembrar que as convenções feitas entre particulares não são oponíveis ao Fisco, conforme o disposto no art. 123 do Código Tributário Nacional. Assim sendo, Lúcio, portanto, na qualidade de atual proprietário, responde pelo débito perante o Município.

4) Um cliente em consulta, expõe o seguinte caso : "A", quando faleceu, devia à Fazenda Pública Municipal a quantia de R$ 10.000,00, referente a tributos. Concluída a partilha, a meação da viúva atingiu o montante de R$ 400.000,00. Uma filha maior e um filho menor, na qualidade de herdeiros, receberam seus quinhões, no montante de R$ 200.000,00 cada. Indaga, a final, se o filho menor também responde pelo crédito tributário do falecido.
Comentando: Na sucessão por morte os herdeiros respondem pelos créditos tributários deixados pelo de cujus até o limite de seu quinhão, no caso o filho responderá até o limite de R$ 200.000,00.

5) Seu constituinte recebeu citação para uma execução fiscal, que veio acompanhada por cópia da Certidão de Dívida Ativa. Ao analisar esta certidão, você verificou que não existe menção aos dispositivos legais em que se funda o crédito executado, nem consta a data da sua inscrição. Existe fundamento para pleitear a nulidade do título executivo? Qual?
Comentando: A ausência dos referidos requisitos importa em nulidade da CDA, podendo ser argüidos na oportunidade de defesa do executado.

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